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Natal e Poemas Famosos: Descobre esta Magia

Descubra a beleza dos Natal e Poemas, para o emocionante ‘Dia de Natal’. Celebre a magia do Natal através da poesia!

A Magia do Natal e Poemas na Literatura Portuguesa

Na literatura portuguesa, o Natal é frequentemente retratado como um momento mágico de amor, união e reflexão.

Esta celebração está imortalizada em inúmeros “Poemas de Natal de autores portugueses”, cada um com a sua própria interpretação única da temporada.

Natal e Poemas: Ficção de Dias Melo

Dias Melo, um romancista e poeta açoriano, tem a habilidade de capturar a essência de diferentes aspectos da vida humana em suas obras.

Embora não seja especificamente conhecido pelas suas obras sobre o Natal, a natureza introspectiva e exploratória de seus escritos evoca os sentimentos de reflexão e introspecção muitas vezes associados a esta época do ano.

Natal e poemas dias melo
Poeta Dias Melo

Natal e Poemas: “Dia de Natal

A poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen compôs um dos mais belos “Poemas de Natal para recitar”, intitulado “Dia de Natal”.

Neste poema de Natal, Sophia captura perfeitamente a magia e o mistério do Natal:

“Quando a noite chegou
Abriu-se a flor
Do silêncio
E dentro dela
Brilhou o ouro
Do som.”

Sophia de Mello Breyner Andresen, “Dia de Natal”
Natal poemas Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner Andresen Ilustração

Aqui, o Natal é retratado como um momento de revelação, de silêncio e de som, evocando a ideia de milagre e maravilha que muitas vezes associamos ao Natal.

Ode aos Natais Esquecidos

É comum, durante a temporada de festas, refletir sobre “Natais esquecidos“, aqueles do passado que deixaram uma marca indelével em nossos corações.

Este tema é frequentemente explorado na poesia, como no poema de Fernando Pessoa “Natal… Na Província Natal”:

“Natal… Na província neva.
Nos lares aconchegados, um brilho
De candeia alumia a mão que escreve
Cartas, toalha a mesa, e ao pé do fogo
Há uma sombra que reza.”

Fernando Pessoa, “Natal… Na Província Natal”

Este poema remonta a uma época mais simples, evocando o calor, a comunidade e o sentimento de pertença em poemas, que muitos de nós associamos à época natalícia.

Natal e Poemas: Quando um Homem Quiser

O poema “Quando um Homem Quiser” de Ary dos Santos é outra peça lírica que, embora não se refira especificamente ao Natal, ressoa com o espírito da temporada.

Natal poemas
Placa identificando a casa onde viveu José Carlos Ary dos Santos

O poema fala de esperança, ambição e do poder da vontade humana, temas que muitas vezes vêm à tona durante o as épocas Natalícias.

“Quando um Homem Quiser”

Tu que dormes à noite na calçada do relento
numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que dormes só o pesadelo do ciúme
numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
e sofres o Natal da solidão sem um queixume
és meu irmão, amigo, és meu irmão

Natal é em Dezembro
mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
é quando um homem quiser
Natal é quando nasce
uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
tu que inventas bonecas e comboios de luar
e mentes ao teu filho por não os poderes comprar
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
és meu irmão, amigo, és meu irmão

Ary dos Santos, in ‘As Palavras das Cantigas’

“A Magia do Natal Poemas” by Eugénio de Andrade

Nada captura “A magia do Natal em poemas” melhor do que a escrita emotiva e reflexiva de poetas talentosos.

Um exemplo de natal e poemas é o “Presépio” de Eugénio de Andrade:

“Nas palhas deitado,
E quase sumido, está o Menino,
Entre o burro e o boi adormecido.”

Eugénio de Andrade, “Presépio”

Eugénio, aqui, dá uma visão simples e, no entanto, profunda do cenário do nascimento de Jesus, lembrando-nos do significado religioso da celebração do Natal.

Poemas de Natal com Rimas

Os “Poemas de Natal com rimas” adicionam um elemento musical que torna essas peças ainda mais memoráveis e divertidas de recitar. Aqui está um exemplo, o poema “Natal”, do poeta Manuel Alegre:

“Natal é sempre quando um homem quiser.
Natal é amor, é quando a gente der
Tudo o que pode e tudo o que tem.
É ser mais irmão, é ter mais mãe.”

Manuel Alegre, “Natal”

Este poema rima perfeitamente, tornando-o perfeito para ser recitado em torno da lareira ou sob a árvore de Natal.

Em suma…

Como vemos, a poesia tem a capacidade de captar a essência do Natal, em todas as suas nuances – da alegria à reflexão, do presente ao passado, do sagrado ao mundano.

Os “Poemas de Natal de autores portugueses” nos oferecem uma perspectiva única sobre esta época do ano, permitindo-nos apreciá-la de maneiras novas e significativas.

E, no fim das contas, talvez isso seja o verdadeiro espírito do Natal: encontrar alegria e significado onde quer que possamos, e compartilhar esse sentimento com aqueles que amamos.

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